A origem das principais facções criminosas no estado do Rio de Janeiro está encoberta por brumas que impedem o discernimento entre o que é realidade e o que é pura fantasia da imprensa, da sociedade, do cinema, da polícia e até do mundo acadêmico.
Nesta obra, desmistifico muitos fatos e esclareço os acontecimentos que deram origem às estruturas fundamentais das violentas organizações criminosas que, atualmente, dominam imensos territórios, espalham medo, destruição e morte.
Este livro vai além de um simples relato histórico. É uma imersão profunda numa história iniciada no final da década de 1950 e causa impacto na vida da população fluminense até os dias de hoje. Isso não pode ser mais ignorado.
Este livro está sustentado numa pesquisa científica e possui como principal alicerce o testemunho dos protagonistas deste capítulo sombrio na história do Brasil.
A narrativa nos transporta para o ano de 1958, quando os primeiros assaltos a banco abalaram a então capital federal do país, a cidade do Rio de Janeiro, e vão até 1983/84, período marcado pela transferência dos presos insurgentes da terceira galeria da Ilha Grande para o Presídio Ary Franco, no bairro de Água Santa.
Fabio Samu possui Graduação – Bacharel e Licenciatura – em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Licenciatura em Matemática pelo Centro Universitário Cidade Verde. Possui Metrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além disso, possui formação Profissionalizante em Ator pelo Senac. Atualmente, cursa o doutorado no PPGF-UFRJ.
Dirige, desde o ano de 2004, o Núcleo de Dramaturgia do Projeto Jurisdrama da UFRJ. Por meio deste programa, lecionou teatro em unidades prisionais do Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu III, Bangu IV, Bangu V, Bangu VII e Cadeia Pública Pedro Melo da Silva), Complexo Penitenciário Frei Caneca (Milton Dias Moreira) e unidades da extinta Polinter (Base Neves e Base São João do Meriti). Pelo Jurisdrama, também produziu e dirigiu os documentários: “Artistas nunca serão prisioneiros” e “Um caminho para a felicidade”. A temática de ambos os filmes é mostrar a arte como instrumento de ressocialização na vida dos apenados.
"Fabio Samu enquanto professor e pesquisador realiza algo inusitado: faz o pensamento germinar em um território árido - um bate-papo com ele sobre os territórios das prisões, seus habitantes e seus acontecimentos é sempre inquietante e inspirador"
"Fábio, amigo de longa data, foi um adolescente inquieto, na verdade inquieto até demais. Mas como o processo natural da vida é crescer, ele não foi diferente, cresceu em estatura e graça. Fez do seu modo de vida uma arte, que mais tarde salvou vidas através da arte. Que o Senhor continue abençoando sua jornada, que está só no início."
"Em todo esse tempo que estudo o fenômeno do encarceramento, nunca conheci teórico que possui um conhecimento tão fidedigno da realidade prisional como o Samu. Por isso estou tão ansioso para ler esta obra."
"Fábio é um dos maiores estudiosos brasileiros sobre o tema. Em seus anos de trabalho no sistema prisional ouviu, em primeira mão, relatos e histórias de figuras relevantes para a criação da complexa estrutura de poder e violência que se estabeleceu no Rio de Janeiro. Não haveria pessoa melhor para esclarecer esta história!"
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